Plano Diretor elimina qualquer restrição à instalação de templos na cidade e Alerj aprova projeto que dá incentivo a show gospel

A Alerj aprovou, quarta-feira, projeto de lei de Jorge Picciani (PMDB) e Albertassi (PMDB) que garante incentivos fiscais a apresentações de música gospel e eventos relacionados a manifestações culturais, conforme demonstra a reportagem de Luiz Ernesto Magalhães, na edição desta sexta-feira do GLOBO. O projeto, que ainda vai à sanção do governador Sérgio Cabral, permite que empresas destinem até 4% do que deveriam recolher de ICMS para patrocinar essas atividades.

Enquanto isso, a abertura e funcionamento de templos religiosos e as manifestações de qualquer fé nos calçadões e nas areias da praias poderão ficar livres de restrições com a aprovação do novo Plano Diretor, em discussão na Câmara de Vereadores do Rio. O texto final que irá ao plenário deixou de fora a exigência de Estudos de Impacto de Vizinhança para a abertura de novos templos, mas manteve a exigência para outras atividades geradoras de tráfego. Os promotores de eventos religiosos no calçadão ou nas areias da orla também estariam livres de medidas de caráter preventivo ou compensatórias, no caso de danos ambientais durante os eventos.

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Fifa repreende comemoração religiosa do Brasil na África

A comemoração do Brasil pelo título da Copa das Confederações, na África do Sul, e o comportamento dos jogadores após a vitória sobre os Estados Unidos causaram polêmica na Europa. A queixa é de que a seleção estaria usando o futebol como palco para a religião. A Fifa confirmou à Agência Estado que mandou um alerta à CBF pedindo moderação na atitude dos jogadores mais religiosos, mas indicou que por enquanto não puniria os atletas, já que a manifestação ocorreu após o apito final.

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Justiça decide que símbolos religiosos podem permanecer em prédios públicos

A juíza Maria Lúcia Lencastre Ursaia, da 3ª Vara Cível Federal de São Paulo, indeferiu nesta quinta-feira o pedido do Ministério Público Federal de retirada de símbolos religiosos de prédios públicos. O Ministério Público fez a denúncia após representação do presidente do Brasil para Todos, Daniel Sottomaior Pereira, que se sentiu ofendido com a presença de um crucifixo em um órgão público.

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Se o estado é laico, por que ensinar religião?

O ensino de religião deve ou não ser incluído no currículo das escolas públicas? Se você pensa que essa questão está resolvida porque no Brasil o Estado é laico, está distante da realidade. A controvérsia sobre o ensino religioso continua dividindo escolas e pais.

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Assembléia do Rio reestabelece ensino religioso doutrinário

A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) voltou a aprovar hoje a obrigatoriedade do ensino religioso doutrinário nas escolas públicas do Estado. O projeto foi aprovado na Alerj no ano passado, e estabelece o ensino de cada religião em separado. A disciplina passa a ser obrigatória na grade curricular, mas a presença do aluno é opcional. A escolha da religião é feita pelos responsáveis do aluno, ou pelo próprio aluno a partir dos 16 anos.

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De maioria católica, STF julga uso embriões nesta quarta-feira

Um plenário composto por ministros católicos decidirá a partir da próxima quarta-feira (5) o futuro no Brasil das pesquisas com células-tronco de embriões humanos, em uma sala que ostenta um grande crucifixo na parede. A tendência dos 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) é liberá-las, apesar das pressões da Igreja Católica contra elas. O julgamento será permeado por questões religiosas e argumentos emocionais, tanto por parte da igreja quanto da comunidade científica, que estão em lados opostos nessa batalha.

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Células-tronco voltam a colocar ciência e fé em campos opostos

O Supremo Tribunal Federal (STF) se reúne para decidir nesta quarta-feira (5) se permite ou não a pesquisa com células-tronco embrionárias humanas no Brasil, liberada originalmente há três anos pela Lei de Biossegurança. O tribunal julga o mérito de uma ação direta de inconstitucionalidade que quer barrar os estudos, os quais supostamente ferem o direito à vida estabelecido na Constituição. A decisão coloca muita coisa em jogo tanto para os opositores quanto para os defensores desse tipo de estudo.

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Bastam R$ 418 para criar igreja e se livrar de imposto

Bastaram dois dias úteis e R$ 218,42 em despesas de cartório para a reportagem da Folha criar uma igreja. Com mais três dias e R$ 200, a Igreja Heliocêntrica do Sagrado EvangÉlio já tinha CNPJ, o que permitiu aos seus três fundadores abrir uma conta bancária e realizar aplicações financeiras livres de IR (Imposto de Renda) e de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Seria um crime perfeito, se a prática não estivesse totalmente dentro da lei. Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para a constituição de uma igreja. Tampouco se exige um número mínimo de fiéis.

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